Título: As cores da vida
Autor: Kristin Hannah
Editora: Arqueiro

Pág: 350
Ano: 2016



Sinopse: Uma arrebatadora história sobre irmãs, rivalidade, perdão e, em última análise, o que significa ser uma família. As irmãs Winona, Aurora e Vivi Ann perderam a mãe cedo e foram criadas por um pai frio e distante. Por isso, o amor que elas conhecem vem do laço que criaram entre si. Embora tenham personalidades bastante diferentes, na verdade são inseparáveis. Winona, a mais velha e porto seguro das irmãs, nunca se sentiu em casa no rancho da família e sabe que não tem as qualidades que o pai valoriza. Mas, sendo a melhor advogada da cidade, ela está determinada a lhe provar seu valor. Aurora, a irmã do meio, é a pacificadora. Ela acalma as tensões familiares e se desdobra pela felicidade de todos – ainda que esconda os próprios problemas. E Vivi Ann é a estrela entre as três. Linda e sonhadora, tem o coração grande e indomável e é adorada por todos. Parece que em sua vida tudo dá certo. Até que um forasteiro chega à cidade... Então tudo muda. De uma hora para a outra, a lealdade que as irmãs sempre deram por certa é posta à prova. E quando segredos dolorosos são revelados e um crime abala a cidade, elas se veem em lados opostos da mesma verdade.


O livro conta a história de três irmãs, cuja mãe faleceu quando elas ainda eram adolescentes e do pai delas, que após a morte da esposa se fechou e passou a beber para curar a tristeza. A história gira em torno de toda essa família, suas relações de amor e de rivalidade, mas focando em Vivi Ann, a irmã mais nova e Winona, a mais velha. 
Vivi Ann é a filha "preferida" do pai, sendo a única que permaneceu morando com ele no rancho da família e que ama os cavalos e a vida da forma como ele também ama. Ela é noiva de Luke, que é o amor da vida de Winona e essa morre de ciúme dessa relação. Porém, tudo muda quando surge um novo trabalhador no rancho, Dallas, por quem Vivi Ann se apaixona e, contrariando tudo e todos, se apaixona, se casa e tem um filho. 
Tudo vai bem para a família, até que ocorre um assassinato na cidade, e acusam Dallas de tê-lo cometido. A partir daí, a vida de Vivi desmorona, especialmente após saber que, tendo sido condenado, ele não sairá da prisão e, por isso, ele lhe pede o divórcio. Passam-se muitos anos, até que Noah, filho de Vivi e Dallas, consegue reabrir a investigação junto com sua tia Winona, e começam a descobrir fatos até então escondidos.

As cores da vida é um livro narrado em terceira pessoa, focando na história de Vivi Ann e de Winona, e por conta disso, nos mostrando uma visão bem abrangente e nos mostrando detalhes desconhecidos pelas personagens.

O que eu mais gostei nesse livro, com certeza, foi da forma como a relação entre as irmãs é retratada, pois me pareceu bem real, sem "enfeitar" muito, mostrando a realidade desse tipo de relação, em que não há só amor, mas também intrigas, brigas, inveja... Acredito que um dos maiores ensinamentos do livro é sobre viver em família, do respeito que é necessário ter pela diversidade de personalidades dentro desta. 

Confesso que, algumas vezes, eu quase desisti do livro, porque o início foi bem arrastado e parecia que a história não estava conseguindo me prender. Mas eu insisti bastante, porque não gosto de parar os livros pela metade, e valeu a pena, porque me empolguei bastante no decorrer do livro. Só me decepcionei novamente no final, pois me pareceu clichê demais, talvez até um tantinho forçado.

Enfim, é uma leitura "fácil", gostosinha, que consegue nos prender apesar dos poréns, e que com certeza vai render alguns suspiros pra quem gosta de romances!

E é por isso que eu super recomendo para quem gosta desse gênero literário, de romance bem romance mesmo, e com uma pitadinha de "casos de família", rs.


Beijinhos!

"Corramos com perseverança a corrida que nos é proposta'" Hb 12:1


2 Comentários

  1. Gostei dos seus comentários e assim que der vou ler. Sempre gosto dos livros dessa autora.

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    1. Oi Flávia!

      Que bom :D

      Ah, eu também! São sempre livros muito bem escritos, com histórias bem construídas né?

      Bjão

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